Medicinas de la selva, consubstancialidad y parentesco simbólico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29340/en.v1n2.47

Palabras clave:

alianza, consustancialidad, ayahuasca, medicinas de la selva, parentesco simbólico

Resumen

El tema de este artículo es la alianza entre líderes del pueblo indígena yawanawá (Pano), de la Tierra Indígena Río Gregorio, estado de Acre (Brasil), y la familia de los dirigentes de una iglesia urbana del Santo Daime, localizada en Río de Janeiro. El problema que planteo es la formación de la alianza entre estos distintos actores, asociada con el consumo de las medicinas de la selva, con ideologías de consustancialidad y producción de parentesco (simbólico y efectivo). El objetivo del artículo es presentar un panorama histórico de la formación de la alianza y hacer un tratamiento sobre sus significados sociológicos y cosmológicos. Los datos fueron recolectados en trabajo de campo en una iglesia urbana del Santo Daime en Río de Janeiro desde julio de 2015 hasta marzo de 2017, y en veinte días en la Tierra Indígena Río Gregorio, en julio de 2016.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Lígia Duque Platero, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Lígia Duque Platero es doctorante en antropología por el Programa de Postgrado en Sociología y Antropología (PPGSA) de la UFRJ. Actualmente, realiza investigación de doctorado en el área de Etnología urbana, sobre las diferentes dimensiones de la alianza entre una iglesia urbana del Santo Daime y el pueblo indígena Yawanawá (Pano). Es licenciada en historia por la Universidad de São Paulo (USP) y maestra en estudios latinoamericanos por la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Su disertación de maestría se titula Políticas indigenistas y hegemonía en Brasil y México: los programas de educación indígena en el período 1940/1970. Sus áreas de interés son: relaciones entre pueblos indígenas y sociedades nacionales en la contemporaneidad, Santo Daime, ayahuasca, alianzas, plantas psicoactivas, políticas indigenistas de educación y educación indígena. Es parte del Núcleo de Estudios Interdisciplinarios sobre Psicoactivos-NEIP (http://neip.info/).

Referencias

Albert, Bruce (2002). “O ouro canibal e a queda do céu. Uma crítica xamânica da economia política da natureza (Yanomami)”, en Bruce Albert y Alcida Ramos (coord.). Pacificando o branco – cosmologias do contato norte-amazônico. São Paulo: unesp: Imprensa Oficial do Estado. DOI: https://doi.org/10.4000/books.irdeditions.24689

Alvez Junior, Antonio Marques (2007). Tambores para a Rainha da Floresta. A inserção da Umbanda no Santo Daime. Mestrado em Ciências da Religião. São Paulo: puc-sp.

Camargo-Tavares, Lívia (2013). “Fonologia, Morfologia e Sintaxe das Expressões Nominais em Yawanawá (Pano)”. Tesis de maestría en lingüística. Río de Janeiro : Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Coutinho, Tiago (2011). “O xamanismo da floresta na cidade: um estudo de caso”. Tesis de doctorado. Río de Janeiro: ufrj.

Enrikson, Phillipe (1992). “Uma singular pluralidade: a etno-história pano”, en Manuela Carneiro da Cunha (coord.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: fapesp.

Evans-Pritchard, Edward Evan (2005). Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Río de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Gluckman, Max (2010). “Análise de uma situação social na Zululândia moderna”, en Bela Feldman-Bianco (coord.). Antropologia das sociedades contemporâneas-métodos. São Paulo: unesp.

Goulart, Sandra (2004). “Contrastes e continuidades em uma tradição amazônica: as religiões da ayahuasca”. Tesis de doctorado en ciencias sociales. Campinas: Universidade Estadual de Campinas (unicamp).

— (2004). “O contexto de surgimento do culto do Santo Daime. Formação da comunidade e do calendário ritual”, en Labate y Araújo (coord.). O uso ritual da ayahuasca. São Paulo: Fapesp, Campinas, SP: Mercado das Letras.

— , Labate, Beatriz Caiuby (2017). “Da Amazônia ao norte global e de volta: as várias ayahauscas da ii Conferência Mundial da Ayahuasca”. Texto presentado al v Congreso de la Asociación Latinoamericana de Antropología-xvi Congreso de Antropología en Colombia. Disponible en www.neip.info.

Groisman, Alberto (1999). Eu venho da Floresta. Um estudo sobre o contexto simbólico do uso do Santo Daime. Florianópolis: Editora da ufsc.

Labate, Beatriz Caiuby (2004). A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos. Campinas, SP: Mercado das Letras. São Paulo: Fapesp.

— y Tiago Coutinho (2014). “’O meu avô deu a ayahuasca para o mestre Irineu’: reflexões sobre a entrada dos índios no circuito urbano de consumo de ayahuasca no Brasil”, en Revista de Antropologia, vol. 57, núm. 2. São Paulo: USP. DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2014.89113

— , Isabel Santana de Rose y Rafael Guimarães dos Santos (2008). Religiões ayahuasqueiras: um balanço bibliográfico. Campinas, sp: Mercado de Letras.

Langdon, Esther Jean (2012). “Redes xamânicas, curanderismo e processos interétnicos: uma análise comparativa”, en Revista Mediações, vol. 17, núm 1, pp. 61-84. Londrina. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2012v17n1p62-84

Luna, Luiz Eduardo (2004). “Xamanismo amazônico, ayahuasca, antropomorfismo e mundo natural”, en Labate y Araújo (coord.). O uso ritual da ayahuasca. Campinas, sp: Mercado das Letras. São Paulo: Fapesp.

Mauss, Marcel (2013). Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão de troca nas sociedades arcaicas. São Paulo: Cosac Naify.

— y Henri Hubert (2003). “Esboço de uma teoria geral da magia”, en Marcel Mauss, Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

Moreira, Paulo y Edward Mac Rae (2011). Eu venho de longe: Mestre Irineu e Seus companheiros. Salvador: edufba. DOI: https://doi.org/10.7476/9788523211905

Naveira, Miguel Alfredo Carid (1999). “Yawanawa: da guerra à festa”. Tesis de maestría. Florianópolis: ufsc.

Nahoum, André Vereta (2013). “Selling ‘Cultures’: the Traffic of Cultural Representations from the Yawanawa”. Tesis de doctorado en sociología. São Paulo: ppgs.

Oliveira, Aline (2012). “Yawa-nawa. Alianças e pajés nas cidades”. Tesis de maestría en antropología social. Florianópolis: ufsc.

Pérez Gil, Laura (1999). “Pelos caminhos do Yuve: conhecimento, cura e poder no xamanismo Yawanawa”. Tesis de maestría. Florianópolis.

Platero, Lígia Duque (2018, mayo). “The Muká Diet of the Yawanawá Indigenous People in Acre, Brazil. Charuna”. Recuperado de: http://chacruna.net/muka-diet-yawanawa-indigenous-people/

Rose, Isabel Santana (2010). “Tata endy rekoy-Fogo sagrado: encontros entre os guarani, a ayahuasca e o caminho vermelho”. Tesis de doctorado en antropología social. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina (ufsc).

— y Esther Jean Langdon (2010). “Diálogos (neo) xamânicos: encontros entre os Guarani e a ayahuasca”, en Tellus, núm. 18, pp. 83-113. Campo Grande.

Ribeiro, May Waddington Telles (2005). “Uma tribo vai ao mercado. Os Yawanawa: sujeitos ou objetos do processo?”. Tesis de maestría. Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Departamento de Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade.

Souza, Renan Reis de (2015). “Arte, corpo e criação: vibrações de um modo de ser Yawanawa”. Tesis de maestría. Rio de Janeiro: ppgsa, ufrj-ifcs.

Viveiros de Castro, Eduardo (1993). “Alguns aspectos da afinidade no Dravidianato Amazônico”, en E. Viveiros de Castro y M. Carneiro da Cunha (coord.). Amazônia: etnologia e história indígena. São Paulo: Núcleo de História indígena e do indigenismo da usp: fapesp.

— (2013). “O problema da afinidade na Amazônia”, en A inconstância da Alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac y Naify.

Publicado

21-09-2018

Cómo citar

Medicinas de la selva, consubstancialidad y parentesco simbólico. (2018). Encartes, 1(2), 189-217. https://doi.org/10.29340/en.v1n2.47